segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vamos comemorar?

Na comemoração da Semana Florestal 2013 perguntamos ao nosso governador o que comemorar? O título de estado campeão de desmatamento da Mata Atlântica no Brasil? Ou o novo Código das Florestas de Minas Gerais que pretende acabar com as veredas, com as áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, com as nascentes e as áreas verdes urbanas?


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Educação Ambiental também pode ser uma "educação para a contestação e para a resistência".

Pessoas que se enquadram cegamente no coletivo fazem de si mesmas meros objetos materiais, anulando-se como sujeitos dotados de motivação própria.(...) Inclui-se ai a postura de tratar os outros como massa amorfa. Uma democracia não deve apenas funcionar, mas sobretudo trabalhar o seu conceito, e para isso exige pessoas emancipadas.

Só é possível imaginar a verdadeira democracia como uma sociedade de emancipados.(...) 

A única concretização efetiva da emancipação consiste em que aquelas poucas pessoas interessadas nesta direção orientem toda a sua energia para que a educação seja uma educação para a contestação e para a resistência.

Adorno

Aprovação da Nova Lei das Florestas de Minas Gerais ameaça à biodiversidade


O PL 276/2011 afrouxa os mecanismos que protegem as áreas de relevância biológica especial e extrema – áreas que concentram a maior parte da biodiversidade restante em Minas Gerais e já estão vulneráveis. Embora não exista um detalhamento do que restou de vegetação nativa dentro destas áreas para todos os biomas do Estado, os dados já publicados, como da Fundação SOS Mata Atlântica e INPE (Instituto Estadual de Pesquisas Espaciais) para a Mata Atlântica, demonstram que o desmatamento continua a ocorrer dentro destas áreas. Não é por acaso que Minas Gerais ganhou, pela quarta vez consecutiva, o título anual de campeão brasileiro de desmatamento na Mata Atlântica. Para piorar, o PL276/2011 flexibiliza a proteção das poucas formações primárias (vegetação bem conservada e sem degradação ambiental) que ainda restam dentro das áreas declaradas como prioritárias para a conservação da biodiversidade.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O que é Educação Ambiental?


Patrícia Mousinho define o conceito de Educação Ambiental, no livro Meio Ambiente no século 21, como:
"Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política."


Tendo em vista tal definição pretendo, com este blog, criar um espaço para divulgação de informações relacionadas a questão ambiental, principalmente aquelas ligadas à Minas Gerais, num processo de construção de aprendizagem sobre o uso de ferramentas digitais na educação e de compartilhamento de saberes sobre a temática.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013




Nova Lei das Florestas permite a destruição da biodiversidade em Minas Gerais.

Texto do biólogo Leandro Guimarães 
Integrante do GT Meio Ambiente da Assembléia Popular Horizontal (APH-BH)

O Projeto de Lei 276/2011 ao qual tramita em anexo o PL 3915/2013 do Governador Anastasia, já em sua 4ª versão em fase de redação final) segue o descaminho e vai além dos erros do novo Código Florestal Brasileiro em muitos aspectos. Reduz irresponsavelmente os mecanismos de proteção da vegetação, anistia o desmatamento de áreas imensas e abre mão de sua recuperação.
A Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que já aprovou o PL 276/2011 em segundo turno, ignorou praticamente todas as demandas e propostas das duas ONGs que conseguiram acompanhar, com dificuldade, a tramitação do PL. Apesar destas insistentemente solicitarem o acesso às informações e a participação da sociedade civil, incluindo a realização de audiências públicas, tal participação não ocorreu.
Infelizmente, os deputados mineiros optaram pelo caminho da insegurança jurídica e pela defesa dos interesses econômicos do setor agropecuário e outros, travestidos de defesa do pequeno produtor rural.

Leia o texto completo explicando diversas mudanças:http://www.aguasdogandarela.org/notes/Nova_Lei_Florestal_Estadual_decodificada?show=true